Passei hoje pela Escola António Lopes, que de futuro, segundo creio, se irá chamar Centro Educativo António Lopes, (a menos que para além de desfigurarem a obra, ainda apaguem o nome do respectivo patrono e benemérito financiador da sua construção), e mais uma vez constatei, agora ainda com mais certezas, tendo em conta o adiantado da obra, o erro enorme que foi decidir instalar ali o Centro Educativo.
E foi um erro crasso por várias razões:
1).- Inexistência de racional económico que mínimamente o justificasse ou recomendasse;
2).- Inadequação funcional e pedagógica, por manifesta carência de espaço, à finalidade exigida e ao número de discentes, docentes e funcionários que se propõe acolher;
3).-Manifesta sobrecarga construtiva - mais betão - numa zona e num espaço - que bem o dispensavam;
4), Grave afectação da fluidez de tráfego, numa das principais entradas/saídas da Vila;
5).-Evidente desiquílibrio, por excesiva concentração em área muito restrita, na distribuição dos serviços públicos, com a e consequente nocivdade em termos de organização territorial;
6).-Avultados investimentos em valências que recomendavam uma localização mais centralizada e que a antiga Escola disponha de todas as condições, após algumas obras de melhoramento e adaptação, para acolher, como por exemplo: espaço jovem, casa das artes, centro de criatividade, biblioteca, ludoteca, etc.
7).-Descaracterização de um edíficio com história, belo na singeleza da sua arquitectura e com um espaço envolvente que constituia uma mais valia muito interessante no âmbito da sua afectação às finalidades referidas;
8)-Inexistência de espaços ao ar livre, para a prática de desportos, outros tipos de diversão e convivio de alunos e professores, o que transforma o espaço mais num armazém de jovens e adolescentes do que num espaço adequado ao ensino e à aprendizagem - repare-se que até as cameleiras se viram confinadas a uma nesga de terreno que lhe deixaram por especial deferência ou caridade.
9)-Grande desperdício de dinheiro por parte do erário público municipal, sempre tão necessário para ocorrer a outas necessidades, pois:
a).-a construção de um Centro Educativo Educativo de raiz, a escassos 200 ou 300m do local - eu sugeria a saída para as Taipas ou a recta de Galegos (lado direito, quem sobe), em qq dos casos a bordejar a futura circular à Vila, por razões de facilidade de acessos, com outras dimensões espaciais e melhor adequação funcional, ficaria muito mais barato do que está a custar a actual reconstrução;
b).-o dinheiro que a Câmara gastou noutras construções - veja-se o custo do espaço jovem, ainda por cima distante de todos os centos de ensino, quando devia ficar próximo -, permitia recuperar, mellhorar e adaptar a Escola António Lopes a essas finalidades.
Mas tudo isto seria exígivel a um poder político com visão e estratégia. Ora este é apoucado de ideias e míope de vistas.
Por isso, a opção pela reafectação da Escola António Lopes novamente a estabelecimento de ensino, não resultou de qq visão estratégica, mas antes de uma atitude de vingança política e pessoal relativamente ao anterior executivo, (que para ali tinha desenhado outro tipo de intervenção), e desprezo pelo dinheiro do contribuinte, que somos todos nós.
É lamentável que assim seja, mas é.
De hi5 inspiracaodoautor@sapo.pt a 13 de Fevereiro de 2009 às 10:54
UM DIA MUITO ESPECIAL...
DIA DOS NAMORADOS
14 de Fevereiro
Amor são emoções virtuais,
Cartões são sombras de tradição milenar,
Abraços e beijos, e um grande chi-coração...
Mas São Valentim quer mais,
Muito mais amor no ar...
Não só neste dia de namorados,
Neste dia de emoção,
Mas todos os dias de afecto e amor profundo,
Abraços e beijos, e um grande chi-coração,
Amor e paz no Mundo…
Amor é alegria e satisfação,
Amor é espírito ou agrado,
Amor é consolo e afeição,
Amor é cio ou vício...
Amor é movimento e confusão,
Amor é amar ou desejo,
Amor é aliança e acórdão,
Amor é gozo ou um beijo...
Amar é carinho e conclusão,
Amor é afecto ou beleza,
Amar é apetecer e gratidão,
Amor é adorar ou certeza...
Amor é bem-querer e união,
Amar é apreciar ou considerar,
Amor é escolher e coração,
Amor é chocolate ou chocho...
Amor é grandeza e anexação,
Amor é fascínio ou casos reais,
Amor é domínio ou conexão,
Amores são emoções virtuais...
Amor é amar e ser amado,
Dia dos namorados é quando a gente quer,
Amar é ter virtude e carinho,
Com dedicação especial, à nossa MULHER...
... e porque não ao nosso homem se for o caso...
Amar não é quando se pode, mas sim quando se quer!
"Quelhas" autor povoense radicado em Zürich
De Anónimo a 13 de Fevereiro de 2009 às 11:47
Este texto reflete o estado de espírito do seu autor. Aquilo que na gíria popular se apelida de "dor de corno" ou "dor de cotovelo"... Que até é compreensível face àquilo que foi a gestão do nosso município durante a governação socialista: apoucada de ideias e míope de vistas (os termos são seus...).
António Lopes foi, efectivamente, o benemérito que esteve na génese daquela escola. Dar-lhe outro destino seria desonrar a sua memória. Esteve bem a Câmara Municipal ao lançar-se na recuperação e ampliação daquele edifício, adequando-o às necessidades de hoje. Da forma que fala de certeza que desconhece o projecto. Aconselho-o a dirigir-se à Câmara e a solicitar a sua consulta.
O.O.-Professor
As razões apresentadas nos pontos 7 e 8 são mais que suficientes para a construção do Centro educativo noutro local, mais amplo e mais funcional. Uma escola no meio do ruído não é produtiva e os alunos precisam de espaços amplos para as suas brincadeiras, coisa que ali não existe.
Desonrar a sua memória foi adulterar a escola com um tipo de construção completamente diferente.
A. Lopes criou-a com fins educativos e nem só a escola promove a educação. Também uma biblioteca, um espaço jovem, uma casa de artes, um centro de criatividade têm essa função.
São opções que ficam para a história.
De http://inovalar.blogspot.com/ a 13 de Fevereiro de 2009 às 15:52
Vou comparar os BLOGUES da (PCP-PEV/CDU) e (CASTELO DE LANHOSO) com (JORNAL MARIA DA FONTE).
De louvar os proprietários dos dois blogues assinalados pelo facto de não fazerem censura aos textos de toda a gente aqui inseridos, mesmo não sejam de teor político!... Excepto aqueles que todos nós sabemos, (os conflituosos).
De repudiar o jornal Maria da Fonte por não dar a voz a quem pede para ser ouvido!
Tenho enviado textos aludidos a épocas especiais, como estas e outras (Um dia muito especial - Dia dos namorados, 14 de Fev.) e Carnaval sem civilização) no qual postei em vários Sites a serem aprovados pelo facto de serem moderados. Foram todos inseridos, menos no jornal povoense. Ouvia e oiço dizer que, no estrangeiro assinam este jornal, só e apenas pelo facto de este divulgar os falecimentos. Cheguei à estranha conclusão. É verdade!
Já agora aproveito para dizer que faleceu o meu Parente do Rego no lugar do Outeiro em Sobradelo da Goma, tive conhecimento pelo jornal Maria da Fonte, mando os meus pesemos à família Rodrigues, com pseudónimo "Rego".
Informação: Meu Parente foi quem mais me deu instrução para o futuro livro "Terra das (Marias) da Fonte ou fontanário... história com histórias", ele era sobrinho da Rita Rosa Pinto, irmã de minha Bisavó, que, morava ao pé d’uma fonte em Berraria freguesia de Sobradelo da Goma, a tal que galopava numa égua a sete léguas e se juntava às mulheres de Calvelos e Castelões para estarem presentes na batalha da Maria da Fonte...
(Ver rascunho do livro.)
Comentar post