Sexta-feira, 21 de Outubro de 2011
Para Passos Coelho e toda a sua camarilha do PSD, nomeadamente os múltimos mnegafones que tem distribuídos pelas rádios e televisões, o Estado era muito fácil de gerir. Era cortar nas gorduras e nas mordomias, sem afectar a qualidade dos serviços publicos - contas feitas e estudos efectuados - 1500 a 1700 milhoes de poupança mensais, 18.000 milhões por ano, era a redução da TSU, era a redução da taxa de juro a Portugal, o que aconteceria logo que fosse eleito um governo do PSD, pois os mercados estavam ávidos de um governo do seu partido, no qual confiavam plenamente, era por a economia a crescer 3% ao ano.
Só que nunca Passos Coelho e seus compinchas disseram onde estavam as gorduras para cortar, nunca demonstraram que a redução drástica da TSU não colocava em causa o equilibrio da Segurança Social, nunca aduziram razões para que os mercados depositassem essa confiança cega no PSD, nunca explicaram como é que se colocava a economia a crescer 3% ao ano.
O resultado está à vista.
O Pais piorou e muito. Mas Passos Coelho e os seus, passaram a ter acesso ao pote. Não era esse o seu grande objectivo?
A nível concelhio, a situaçãpo é idêntica. ambém por cá as pessosas acreditaram em todas as promessas e mais algumas. Mas só para os amigos e correlegionários têm sido distribuídos os subsídios, os empregos, as vantagens e as prebendas.Neste caso, a situação é ainda pior, pois além do sórdido comportamento bebido do PSD nacional, acresce, ainda, uma pitada não dispicienda, de jardinismo.
Mas eu não sou culpado. Não votei neles.