Passos Coelho foi Madrid para, a partir da capital espanhola, anunciar mais impostos. O espantoso é o anúncio em catadupa de novos impostos, a esmo, sem dó nem piedade, quando, enquanto líder da oposição, martelava na tecla que mais impostos nem pensar. O que era preciso era cortar nas gorduras do Estado. Anunciou, inclusive, que tinha identificado onde cortar, de imediato, 1.500 milhões de euros mensais, sem afectar as funções do estado e sem diminuir os serviços prestados e a sua qualidade. Era cortar nos gabinetes, nos automóveis, nos assessores, nas mordomias.
Pois bem, passados quase 3 meses, o anúncio de novos impostos e o corte de regalias sociais, tem sido quase diário. Quanto à gordura do Estado, nem uma simples talisquinha para amostra. Mas foi este Governo que os Portugueses quiseram. Assim o têm.
Quanto ao TGV, eram só certezas. Agora é um mundo de dúvias. Vai adiar para voltar a estudar. De facto, chegou cedo demais ao governo. Ainda tinha tanto que estudar!...
Já agora: e o desvio colossal da Madeira?! Se não fosse a troika a descobrir-lhes a careca, a coisa ia passar encoberta. E passos Coelho até teve a lata de dizer que já era conhecido e que a sua cobertura já se encontrava assegurada. Pois é, cortou-nos 50% do subsídio de Natal, mas não nos disse que eram para cobrir as tropelias e os desmandos financeiros do inimputável Jardim. Os Cubanos do" Contenente", que paguem a crise. Isto é que é governar para o Povo e em nome do Povo.
O Ministro da propaganda, Miguel Relvas, qual Goebbels à portuguesa, apresentou-se na Assembleia da República, com umas pastas contendo umas tantas facturas, que segundo próprio não se encontravam contabilizadas, por parte do IDP, cujo valor ascende a cerca de 7 milhões de euros.
Independentemente da veracidade do facto, que desde já coloco em dúvida, pois não é crível que algum forncedor estivesse 5, 6 ou 7 anos à espera para cobrar a factura de um fornecimento, o que verdadeiramente me espanta é a criatura ter levantado o problema de modo tão espalhafatoso, sem primeiro ter pedido explicações aos responsáveis anteriores pela gestão do Instituto. Em qq organização, em que coisas destas aconteçam, primeiro procura-se esclarecer internamente o que se passou e só depois, então sim, se avança com auditorias externas, processos disciplinares e /ou processos crime para responsabilizar quem o deva ser. E, convenhamos, sempre que se apurem irregularidades, devem ser também apuradas responsabilidades.
Aqui o carro andou à frente dos bois (ou do boi, para a hipótese do carro em vez de cabeçalha, com os dois animais ajoujados um de cada lado , ser provido de dois varais que entre eles enquadram a respectiva canga e o animal tirante), primeiro assacaram-se responsabilidades, agora busca-se a irregularidade.
Curiosamente, nunca ouvi o Ministro da propaganda referir-se, criticando-a, à camarilha PSD que tanto sacou do BPN, nem agora, fazer referência alguma ao déficit da Madeira, em que o A.João, gastando à tripa forra, esbanjouno primeiro semestredo ano mais 277 milhões do que o orçamentado, e que os "cubanos do Contenente" mais uma vez vão ter de pagar, não se livrando, ainda por cima, duma caterva de insultos em que o sujeito é pródigo e o PSD do Continente aplaude com um sorrizinho amarelo nos lábios. Pode estar descansado, caro Alberto João, Passos Coelho vai assinar o cheque e ainda vai dar-lhe uma palmadinha nas costas de agradercimento, pelas vitórias que tem dado ao PSD. Continue a sacar. Passos Coelho está disponível e a TROIKA não se opõe. Afinal, custa alguma coisa apôr a assinatura num cheque. Não, não custa! Então porque não se há-de ajudar um amigo e correligionário, que ainda por cima ganhsa eleições? Os cubanos que paguem a crise.
É sabido como têm sido dolorosos os últimos dias para o ex primeiro ministro JosÉ Sócrates. Em 15 dias perdeu o pai e o único irmão, visto que a irmã também já tinha falecido há alguns anos. A mãe, sabe-se, que se debate com graves problemas de saúde. É espantoso que tratando-se do ex. primeiro ministro de Portugal, que exerceu o cargo durante seis anos e o deixou há pouco mais de um mês, nem o Governo, nem o Presidente da República, se tenham feito representar nos funerais, nem tenham emitido qq nota de pesar e de solidariedade. Há poucos dias realizou-se, no Porto, o funeral de um cidadão português falecido em Londres, que tendo tido o seu papel, certamente importante, nas áreas de actividade em que se envolveu, como tantos outros cidadãos nacionais,de resto, mas sem que tenha representado qq papel institucional, pois tanto o primeiro ministro como o presidente da República estiveram presente no funeral. Neste caso, mais do que fazerem-se representar, os próprios participaram directamente e em pessoa. Agora não. Assobiaram para o lado e ignoraram o facto. O ressabiamento político é de tal ordem, que nem sequer souberam cumprir um dever de ética institucional. Gente muito pequenina, ao fim e ao cabo.
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