Cavaco, mais uma vez, foi uma decepção. Para além dos ralhetes e da sua postura de pai tirano e ressabiado com tudo e com todos, ninguém lhe ouviu delinear qq estratégia capaz de ajudar o país a sair das dificuldades em que se encontra. Fazer diagnósticos é o mais fácil. O difícil é encontrar a terapêutica adequada a corrigir os desiquilibrios. É o mesmo que ir ao médico e e dele ouvir "está doente, muito doente, mal mesmo", mas quanto à terapêutica avançada para a cura...nada...nada absolutamente. Cavaco foi - e é - isso mesmo. O médico que comunica a má-nova ao doente, lavando as mãos do que possa suceder a seguir. Quem espera algum contributo da sua parte para o encontro das soluções, desiluda-se. Dali não vem nada.
Tem razão Sócrates, ao referir que o Governo tem assumido solitáriamente a animosidade das medidas correctoras que é necessário tomar. Os partidos da oposição, nomeadamente o PSD, estão sempre a referir que é necessário cortar na despesa, mas quando tal se pretende fazer, aqui Del Rei que se trata de cortes cegos. O caso dos professores é disso elucidativo. E o dos juízes também.
No que se refere ao Cavaco, não mexeu uma palha para ajudar Portugal nestes tempos difíceis e conturbados, nomeadamente junto da senhora Merkel ou do Sr Sarkozi, com vista, nomeadamente, à flexibilização do Fundo de Ajuda Europeu aos Estados em dificuldade, isto apesar de um e de outro serem da sua área política.
Mesmo em termos de ralhetes, não se esquece de poupar os seus, apesar da cratera BPN e BPP, não chama à colação os responsáveis pelo buraco. de que ele próprio, de resto também beneficiou, segundo o que foi amplamente divulgado por vários jornais. Já o ouviram falar, criticando, o Dias Loureiro, o Rui Machete, o Daniel Sanches, o Arlindo de Carvalho, o Oliveira e Costa ou o João Rendeiro, entre outros. Não! Pois não! Mas todos eles fizeram parte dos orgãos sociais do BPN e do BPP. Mas aí não convém tocar. São os seus.
Com Cavaco, não sei o que nos espera, mas sei que não se pode esperar coisa boa. Lamentavelmente.
Então a Paula Santos havia sido despedida da Câmara, ao que consta, por desvio de fundos - vulgo meter a mão na massa - e agora, sem qq concurso, esta Câmara volta a admiti-la?! E não se trata de dar uma segunda oportunidade. Isso ela teve na altura. Trata-se de compadrio, puro e simples. Isto é brincar com o nosso dinheirinho.
A estória conta-se em poucas palavras: consta que a senhora foi alvo de um processo disciplinar que conduziu ao despedimento, em virtude de reter e utilizar em proveito próprio, valores entregues por trabalhadores da Autarquia para pagamento da Segurança Social, ficando estes trabalhadores desembolsados das importâncias respectivas e privados da contagem do tempo de serviço correspondente aos valores não entrados na Segurança Social.
A Câmara Municipal, resolveu, agora, premiá-la com a readmissão. Aqui está uma situação em que o crime compensa. Ficou com a massinha e foi readmitida pela Câmara. Será que o Baptista procede de igual modo na sua empresa? Não creio!
Realizou-se mais uma sessão da A.Municipal. A ordem de trabalhos era paupérrima. Apenas dois pontos, a saber: apreciação da actividade do Município e Aprovação dos Estatutos da GAMM - Grande Área Metropolitana do Minho - no sentido da sua conversão em Associação com Fins Especificos, no caso - Protecção Civil.
A Ordem de Trabalhos, por si, não prometia nada de especial.
Só o período de antes da ordem do dia, poderia gerar algum sumo, nomeadamente em termos dos resultados das presidenciais, já que era,do meu ponto de vista, expectável que esse assunto viesse à baila. Curiosamente assim não aconteceu.
O PSD nada disse sobre a vitória de Cavaco, em meu entender por duas ordens de razões:
a).-Por um lado, recearam que ao trazer o assunto à discussão, dessem azo a que fossem levantadas outras questões conexas com o Parido e o Candidato eleito, desde logo toda a envolvente da Urbanizaçãi da Coelha e a CRATERA BPN;
b).-Por outro lado, o nº de votos e a % de votação deixaram o Candidato eleito e os seus apoiantes insatisfeitos, pois ficaram muito longe da vitória estrondosa que estava nos seus objectivos e convicções.
Por tais razões, a A.M. foi menos interessante. Mas a perda de interesse não deriva disso, ou apenas disso. Deriva, essencialmente, da falta de tempo necessário para discutir os assuntos com alguma profundidade. De facto, o PSD elaborou e fez aprovar - tem a maioria - um Regimento que pretende ser - e é - uma autêntica rolha, que impede a oposição de se pronunciar.
Se os tempos fossem mais consentâneos com o que deve ser uma discussão livre e aprofundada das matérias em apreciação, as A.M. revelar-se-iam bem mais importantes e produtivas.
Mas assim não é. E, infelizmente, temos de viver com o que temos.
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