Se dúvidas houvesse, os mais recentes acontecimentos aí estão para as desmentir. O PSD já esté em força na campanha das Autárquicas. As tropas já estão todas no terreno. Veja-se a recente A.Geral da Misericórdia, convocada para aprovar a recandidatura dos actuais corpos gerentes a novo mandato, em que foi o Sr., Amândio de Oliveira, que habitualmente não participa nas A. da Misericórdia, o orador de serviço em defesa da referida solução. Terá oficializado aqui novamente a sua candidatura a Presidente da Assembleia Municipal, como cabeça de lista do PSD às próximas eleições?
Veja-se o Fórum Municipal. Eleitoralismo puro. Vão-se mostrar uns desenhos muito bonitos, certamente com projecção a 3 dimensões, mas não se vai falar de custos, de cronogramas de execução, de rácios de endividamento, de cobertura financeira, de serviço de dívida, de tempos e planos de amortização. Isso não, porque não convém, nem o PSD, que lá vai estar em peso no proxímo dia 2, quer ouvir.
O que importa é o poder. O poder pelo poder. O resto são tremoços.
O caso Madoff rebentou no final de Dezembro de 2008. É um escândalo financeiro de enormíssima envergadura, com lesados de todo o tipo e em todo o Mundo.Passaram pouco mais de 6 meses, a justiça americana já investigou o que tinha a investigar, apreendeu os bens que havia para apreender, julgou e condenou.
Em Portugal, ainda nada se sabe quanto às investigações judiciais sobre o BPN. De resto, se não fosse a pressão da opinião pública, Dias Loureiro ainda hoje se passearia por aí, impante e impune, como menbro do Conselho de Estado, cujo lugar, de resto, é bem provável que lhe continue reservado, pois que o presidente Cavaco ainda não procedeu à sua substituição.
Da mesma inércia não pode ser acusada a A. da República, que não sendo um orgão jurisdicional, nem dispondo dos meios de nvestigação que a estes são cometidos, produziu um trabalho meritório.
Merece reflexão a diferença de comportamento (de atitude, ou de produtividade) entre a justiça americana e a portuguesa.
Subscrevo, sem reservas, a solução anunciada pelo Governo para o BPP. De resto, acho que o Estado, com a solução preconizada pelo Ministro das Finanças, vai até ao limite do possível. A partir daqui, era onerar demasiadamente e sem fundamento razoável o pobre contribuinte luso.
A semana que decorre, - autêntica senana sabática -, é de ressaca, balanço e análise dos resultados das eleições de Domingo.
Para a semana, os partidos voltam ao trabalho e, então, lá para o fim do mês, as novidades vão começar a fervilhar por todo o lado. Os motores vão novamente aquecer.
Fiquei surprendido com a votação em certo número de freguesias. Contráriamente à minha expectativa, o PS ganhou em várias, nomeadamente em algumas em que era suposto perder.A inversa, no entanto, também é verdadeira, pois também perdeu noutras em que era suposto ganhar.
De todo o modo, parece evidente que nas freguesias mais representativas do concelho, em termos do número de votos, o PSD encontra-se numa situação de clara vantagem, muito particularmente no que se refere à Vila, o que sustenta uma conclusão:. o PS vai ter que suor as estupinhas, para inverter a situação difícil em que se encontra.
As estruturas locais do P.S. nada fizeram, na sua grande maioria, em termos de dinamização e esclarecimento do eleitorado na campanha para as Europeias, cujo epílogo foi a derrota expressiva hoje verificada. Este calculismo, este resguardar-se da tempestafde, este não se envolver para ficar è espera das eleições locais, não fica bem e não conduz a bons resultados.
Cá para mim, esta não envolvência das máquinas locais na campanha eleitoral, vai ser paga com língua de palmo, em termos autárquicos. Todavia, a responsabilidade é de cada um. Todos sabiam que as eleições para o Parlamento Europeu, este ano, se revestiam de importância acrescida, desde logo por constituirem a 1ª verdadeira sondagem dos actos eleitorais que se seguem e rampa de lançamento dos que se reclamam vitoriosos.
No caso do Partido Socialista da Póvoa de Lanhoso, parece de concluir que as Autárquicas de 2005, não constituiram lição bastante. O Excesso de confiança, nunca foi bom conselheiro.
Os clientes do BPP, revoltados, querem ser ressarcidos pelo erário público, relativamente à desvalorização das suas poupanças, aplicadas nos tão badalados produtos de retorno absoluto, fazendo "esperas" ao Ministro das Finanças e invocando que foram roubados e enganados.
É curioso, no mínimo, este comportamento, pois perante tais argumentos não se entende porque ainda não apresentaram (que conste) qq queixa crime contra os presumíveis responsáveis pela burla e pela roubalheira.
É mais seguro, está visto, por o contribuinte a pagar.
Depois de listar uma série de empresas em que é ou foi accionista, Cavaco Silva referiu que confiou as suas poupanças a quatro Bancos, para serem bem geridas... Acontece que deixou no ar a ideia de que a gestão não foi a melhor, pois perdeu muito dinheiro. Mas o simples facto de ter perdido dinheiro, não permite essa conclusão. Ele pode ter perdido dinheiro com uma boa gestão da carteira, o que significa que perderia muito mais, caso essa gestão fosse menos cuidada.
Pois, se todos os mercados accionistas mundiais cairam a pique, como poderia um qq gestor de carteira manter o valor daqueles activos?
De facto, só faltou ao professor de economia, Aníbal Cavaco Silva, a exemplo dos investidores do BPP, dizer que estava convencido que as acções eram como depósitos a prazo , e reclamar do Estado o seu dinheiro.
Como era bom! Até a mim me convinha.
Acho que foi oportuna e tranquilizadora a declaração de hoje do Presidente da República, quanto ao seu relacionamento enquanto accionista, com o BPN e a SLN. Todavia, acho que devia ter ido um bocadinho mais longe. Devia esclarecer o país, quanto ao papel do Dr. Dias Loureiro no finanmciamento da sua campanha eleitoral. Embora o cavaquismo saia muito afectado na sua credibilidade, enquanto corrente política, de todos estes episódios, tantas foram as patranhas praticadas pelos seus próceres, tal não deve afectar a figura do Presidente Cavaco, competindo-lhe, no entanto, esclarecer todas as dúvidas que possam toldar a sua imagem de homem probo. O papel que o seu amigo e homem de confiança pessoal, Dias Loureiro, desempenhou no sistema de angariação de fundos e financiamento da campanha presidencial, é uma delas.
Ficamos na expectativa.
Paulo Rangel, tanto reclamou por discutir as questões nacionais na campanha para as eleições europeias, que Vital Moreira lhe fez a vontade. Introduziu o caso BPN.
Eu que já por mais de uma vez me referi ao assunto neste Blogue, manifestamente nunca entendi como é que uma questão de tão magna importância, não era devidamente "pegada" pela comunicação social. Pelos vistos, apenas estava a marinar. O professor Vital, parece que lhe deu o gaz suficiente para a coisa fnalmente incendiar.
E justifica-se. É o nosso dinheirinho que está em jogo. E muito.
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