A apresentação do Professor Vital Moreira como cabeça de lista do P.S. às eleições para o P.E., consitui, em termos políticos, um golpe de mestre, uma verdadeira lança em áfrica, como soi dizer-se.
Apesar do menor interesse que estas eleições habitualmente despertam no eleitorado, este ano, creio, que tudo vai ser diferente. Desde logo, porque vão servir de aperitivo para as eleições seguintes - A.R. e Autarquias -, constituindfo o seu resultado uma primeira antevisão do que poderão ser os resultados das seguintes. Daí que o empenhamento dos partidos políticos por esta primeira disputa eleitoral do ano, se preveja muito mais forte do que o habitual, constituindo a escolha dos cabeças de lista um seu reflexo.
O P.S. já tomou precauções.
Vi hoje no jornal da RTP 2, em iniciativa política do PSD, um dirigente associativo do sector empresarial, clamar por subsídio de desemprego para os pequeos empresários que cessam a respectiva actividade, reivindicação que certamente (porque é contestação ao Governo) ,conta o beneplácoito da Drª MFL, presente na referida iniciativa.
Não questiono a eventual justezada medida.
O que me espanta é que aqueles, que ainda há meia dúzia de meses, zurziam no Governo por ter reduzido o déficit das finanças públicas, com recurso ao aumento da receita em vez de enveredar pela redução da despesa, são os que agora mais gritam por subsídios para tudo e mais alguma coisa, com o consequente aumento descontrolado da despesa, precisamente, quando cai de modo abrupto, a arrecadação de receita.
Como eles viraram do avesso em tão pouco tempo!
A primeira "grande entrevista" do candidato do P.S. à Presidência do Município de Póvoa de Lanhosdo, foi hoje publicada pelo jornal Mª da Fonte.
Gostei, francamente. Pela sobriedade e pela lucidez demonstradas. As próximas eleições autárquicas, prometem, assim, transformarem-se num debate vivo e mobilizador, com o que todos temos a ganhar.
Não sou própriamente um doente do bola, bem pelo contrário. Entendo mesmo que é um tema em cuja discussão os Portugueses consomen demasiadas energias. Chega a ser caricato, para não dizer confrangedor, ver pessoas a discutir, horas seguidas, a falta de "A", o penaltý de "B", ou o fora de jogo de "C". Com tanta coisa interessante para discutir, sobre o quatidiano de cada um ou sobre questões mais abrangentes, respeitantes ao país e ao mundo, ficamo-nos por triavialidades sem qq valor acrescentado, para quem quer que seja. Pecado este, que a comunicação social alimenta e explora.
Infelizmente, o que está a dar - e a vender - é o futebol, a tragédia e o escândalo. O resto são trocos...
Este facto não me inibe de acompanhar, minimamente, a vida do Mª da Fonte. Com a legitimidade de quem não sendo sócio e não indo ao futebol, é Povoense e todos os anos dá a sua contribuição finaceira para o clube.
Ora, do meu ponto de vista, os problemas financeiros do Mª da Fonte resultam do novo-riquismo impante que por aí prolifera, com orçamentos sem qq sustentabilidade, com contratação de jogadores e treinadores por valores que carecem de encaixe nas disponibilidades financeiras da instituição e na sua capacidade de geração de fundos.
Uma Direcção responsável e que efectivamente queira e saiba gerir, o que deve fazer de imediato é deixar-se dessas loucuras e:. a).-tentar renegociar os contratos existentes para valores mais compagínáveis com as possibilidades do emblema; b)-apresentar orçamentos realistas, em conformidade com as receitas efectivamente previstas e cumpri-los com rigor; c).-não temer a descida de divisão, antes aceitando essa hipótese como plausível e natural; d).-negociar com os credores a eventual reestruturação da dívida, transformando os créditos de curto prazo em ML prazo, de modo a aliviar a pressão sobre a tesouraria.
Isto seriam as medidas imediatas para restaurar a prestígio do clube, a confiança dos sócios e respeito dos adversários. E seriam mediadas que qq gestor, consciente e responsável, à frente de um empresa, tomaria sem delongas, sob pena da empresa ir ao charco.
Eventuais parcerias sobre alienação de património e construção de um novo parque desportivo, ficariam para mais tarde. Agora, importa salvar o clube e o seu bom nome. Em termos de ideias fica aqui o meu contributo. Que outras surjam para enriquecer a discussão e alargar o leque de opções capazes de contribuirem para uma boa solução, é o que se espera.
O troço de estrada Intermarché/Laurindo, continua em pantanas. Mas agora o estado do tempo já não serve de desculpa.
Fez bem o Governo em clarificar a sua posição em relação ao BPP. Falta agora fazxê.lo relativamente aso BPN e ao tipo de aplicações dos seus clientes. É que se o Governo se comprometeu a garantir os depósitos, não se comprometeu - nem poderia, nem deveria - a fazê-lo, relativamente a outro tipo de aplicações. Logo, independentemente da respectiva nacionalização, as aplicações dos clientes feitas em produtos de risco, ou derivados destes, não poderão, a meu ver, ser objecto de qq garantia. De contrário, tal teria de ser feito relativamente às perdas do universo de clientes de todo o sistema bancário. E, nesse caso, eram precisos, pelo menos, meia dúzia de O.G.E.
De todo o modo, por razões de equidade e transparência, é necessário que o Executivo clarifique devidamente algumas dúvidas que se começam a suscitar na opinião pública e na opinião publicada, sobre esta matéria.
Desde a sua fundação, que os orgãos sociais do BPN, se constituiram no regaço onde se acoitavam ministros e secretários-de-estado acabadinhos de sair do Governo. E não precisavam de fazer muito, o importante era mecher os cordelinhos das suas influências para angariar, pela via mais da habilidade do que da legalidade, negócios que a todos depois permitiam locupletarem-se com umas massas, ainda por cima pagas com dinheiro vivo, por baixo ou por cima da mesa, mas de qq modo limpinhas de impostos.E aquilo era toda a gente a sacar. Começava nos administradores, passava para alguns directores e nesmo gerentes. Era aproveitar enquanto dava.
E o que é caricato, é esses tais administradoresa - é de administradores que estamos a falar, pois administradpores são os que administram, são os que estão no topo da pirâmide hierárquica e decisória - dizerem que nada sabiam. É confrangedor: como se fossem pessoas sem expetriência nem conhecimentos, destituídas de capacidade de raciocínio e de personalidade própria.
Para se perceber, quão inverosínil é esta tentativa de fugir com o rabo à seringa, basta citar (de memória) alguns nomes que passaram pelos diversos orgãos sociais do referido Banco:
- Oliveira e Costa, ex Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais;
- Dias Loureiro, ex Ministro da Administração Interna, ex-Secretário Geral do PSD, ex Deputado, ex-Governador Civil de Coimbra, actual Conselheiro de Estado e Presidente do Conselho Fiscal da Fundação Champalimaud;
- Daniel Sanches, ex -Ministro da Ad, Interna;
- Eduardo Catroga, ex-Ministro da Finanças;
- Arlindo de Carvalho, ex-Ministro da Saúde;-
- Rui Machete, ex-Vice-Primeiro Ministro e ex- Ministro do Comércio.
Estes são nomes que consegui reter na minha memória. Mas já temos aqui, aproximadamente, metade do que seria um "bom Governo do PSD". A outra metade, que não recordo, também por lá deve ter passado.
É provável que o Banco de Portugal não esteja isento de responsabilidades em todas estas tropelias. Mas antes de se punir a negligência do polícia, é necessário condenar os ladrões.
O conhecido buraco do BPN, não é um simples buraco. A sua dimensão é tal, que merece um outro qualificativo. Uma cratera! E o que espanta no meio disto tudo, é o modo como os media estão a passar ao lado ou por cima do tema, como gato sobre brasas. Especulam sobre o Freeport (cuja investigação nos informam, que agora está a prosseguir a bom ritmo, felizmente), quando apenas se levantam hipóteses e suspeições, e não escalpelizam a questão BPN , situação em que há factos apurados e responsáveis conhecidosa. E os montantes envolvidos ou não são comparáveis em termos da sua dimensao ou, no mínimo, devemos considerar de um lado a sorte grade e do outro a terminação.
E depois, toda a gente se atira ao Banco de Portugal, invocando falhas na regulação. Pois bem, é provável que este pudesse ter feito melhor. Mas, e aqueles que praticaram os actos saem incólomes disto tudo?! Eu sei que isto doi ao PSD (e comunicação social que lhe está afecta), que gosta muito de chutar para a frente para acusar ou outros, e para canto quando se trata dos seus. E metade dos ministeriáveis do PSD passaram por lá. Mas daí até condenar os polícias e absolver os ladrões, deve impôr-se, ao menos, a distância de um pouquinho de ética e uma pitadinha de seriedade.
Não é pedir muito. Mas infelizmente, parece que nem isso.
Acabei de ler o texto que o Gabinete de Estudos do PSD recentemente distribuiu pela imprensa, com o títiulo acima indicado.
Trata-se de um texto de uma vacuidade total. Sem nenhuma ideia concreta. Três ou quatro generalidades desarticuladas que nada dizem. Uma pobreza em toda a linha.
É o tipo de texto que eu (ou qq outro/a), que não sou economista, nem político, nem tenho qq gabietede estudos para me apoiar, não tinha a menor difculdade em escrever.
Um tal estado de anemia e prostração, num partido do arco central do poder, não é bom para a democracia. Significa que outros vão ocupar o seu espaço.
Daqui por 60 minutos estamos no 14 de Fevereiro. Namorar contiunua a ser o melhor antídoto para muitas maleitas. Aproveitem.
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